COMPLEXO DO BARREIRO -
PARQUE DAS ÁGUAS
Principal ponto turístico da cidade, o Complexo do Barreiro atrai milhares de visitantes por sua magnitude, riquezas minerais, suas águas radioativas e sulfurosas e sua natureza em abundância.
São 450 mil metros quadrados que oferecem atrações para todos os gostos e idades. Fazem parte do Complexo o imponente Grande Hotel Ouro Minas, as relaxantes Termas, equipamentos esportivos, Fonte Andrade Júnior (água sulfurosa), Fonte Dona Beja (água radioativa), bosques, lagos e um lindo jardim projetado por Burle Marx. A preservação deste patrimônio é garantida pelo tombamento feito pelo governo do Estado de Minas Gerais.
O Grande Hotel atrai as atenções por seu tamanho e beleza. O edifício, com 45 mil metros quadrados de construção foi inaugurado em 1944, pelo então presidente Getúlio Vargas. Apesar de restaurado e reformado, o Hotel ainda preserva móveis e decoração da época de sua inauguração.
As Termas reservam relaxamento e descanso para os turistas. Seus banhos, tratamentos de estética e saúde compõem uma das maiores atrações turísticas do estado de Minas.
A Fonte Andrade Júnior foi construída em 1947 e é visitada por turistas atraídos pelos poderes da água alcalina-sulfurosa. A água é indicada para diversas doenças e tratamentos.
Próximo à entrada do Grande Hotel pode-se fazer passeios de charrete e a cavalo. Com a charrete o visitante conhece praticamente todas as atrações do Complexo Barreiro, além de ser uma charmosa opção de passeio. No lago, é possível locar pedalinhos e aproveitar um dia lindo de sol. Bicicletas também podem ser alugadas para um passeio na pista do parque.
Além do Grande Hotel, outras construções antigas fazem parte do Complexo Barreiro como o Hotel Colombo e o Hotel Rádio, construído em 1919, e chegou a hospedar diversas vezes o pai da aviação, Santos Dummond. As ruínas do hotel são cercadas por um belo parque de lazer e recreação onde há pistas de caminhadas e ciclismo.
A Mata da Cascatinha encontra-se a 1800 metros do Parque Barreiro. Através de uma trilha os visitantes chegam até uma pequena cachoeira, que dizem ser onde Dona Beja tomava seus banhos. A trilha corta trechos de mata com grande variedade de espécies. Há também um mirante que permite vista panorâmica do Grande Hotel e do lago.
Grande Hotel do Bareiro
Inaugurado em 1944 por Getúlio Vargas e projetado por Luis Signorelli, o Complexo do Grande Hotel tornou-se um dos maiores marcos da arquitetura e do turismo brasileiro do século XX. O Complexo foi palco de grandes acontecimentos sociais, políticos e culturais que marcaram a história do país.
O local, projetado sob forte influência da arquitetura italiana e do estilo de missões, é tombado pelo Patrimônio Histórico e desde 2005 é administrado pela Rede de Hotéis Ouro Minas, que implantou o conceito de Resort e SPA.
Sua construção impressiona por sua grandiosidade. São 45 mil metros quadrados de muita beleza e luxo. O Hotel possui um lobby de 172 metros quadrados com piso de mármore Carrara, 283 apartamentos, cinema, teatro, imensos salões decorados com móveis de época, lustres e janelas com cristais Boêmia, além de obras de arte com afrescos e vitrais. Os jardins e o paisagismo são assinados por Burle Marx. Ao lado do Hotel encontram-se as Termas de Araxá, onde os visitantes aproveitam os efeitos terapêuticos das fontes radioativas e sulfurosas.
Em 1994 o Complexo foi fechado para uma grande reforma. As Termas foram reinauguradas em 1997. O Grande Hotel reabriu suas portas somente em 2001, depois de uma restauração milionária que manteve a arquitetura e o mobiliário da década de 40.
Todos os apartamentos foram reformados e modernizados para melhor atender aos visitantes, apenas as suítes governamental e presidencial foram preservadas e mantiveram suas principais características.
Desde a sua inauguração, o Hotel recebeu diversos hóspedes ilustres. Todos os presidentes brasileiros (exceto Fernando Henrique Cardoso, que foi presidente na época em que o Grande Hotel estava em reforma) e presidentes da América Latina passaram pelo Complexo. Durante a Copa de 58, o Complexo teve a honra de receber os craques da seleção brasileira Pelé, Didi, Garrincha e Zagalo.
Estrutura:
O Grande Hotel possui opções de lazer para todos os gostos e idades.
Cercando o lago do Barreiro há uma pista para caminhada e ciclismo em meio a um bosque repleto de flores e plantas tropicais.
No lago, a diversão das crianças está garantida com um passeio de pedalinho ou caiaque.
As piscinas de água mineral têm vista para o lago e equipes de recreação preparam muitas atividades para adultos e crianças.
Há também quadras poliesportivas para quem gosta e quer se exercitar.
Três restaurantes com cardápio internacional e mineiro reservam surpresas deliciosas.
Salões para baile, teatro e cinema garantem entretenimento para todos.
Termas de Araxá
Antecedendo a construção do Grande Hotel, as Termas de Araxá foram inauguradas em 1942, com o objetivo de disponibilizar a utilização medicinal e estética das famosas águas do Barreiro e da lama encontradas no local. A procura pelos banhos e tratamentos estéticos foi tão grande que foi preciso providenciar acomodações para os freqüentadores assíduos. Com isso, o governo da época ergueu uma das maiores construções de lazer do país, o Grande Hotel.
Com uma belíssima edificação e arquitetura única, as Termas de Araxá possuem 16 mil metros quadrados de extremo bom gosto e refinado acabamento. A construção surpreende por sua beleza, pinturas e pelo gigantesco vitral que traz momentos marcantes da história sob a perspectiva das águas.
As Termas estão ligadas ao Grande Hotel através de um grande corredor suspenso decorado com pinturas que retratam os principais pontos turísticos das cidades mineiras. No hall de entrada destaca-se o conjunto de vitrais que reconstituem uma parte da história de Araxá. No térreo, o chão é decorado com uma grande mandala de oito pontos, de mármore branco e preto.
Nas Termas de Araxá o visitante encontra o lugar perfeito para relaxar e repor as energias. As principais atrações são os banhos de lama, tratamentos estéticos e para pele, aromaterapia, cromoterapia e massagem. A piscina emanatória, de água mineral aquecida a 37 graus, é um dos principais destaques.
Há ainda diversos tipos de banhos como o de pétalas, mel, ervas água sulfurosa, pérolas, entre outros. No Centro de Estética, que fica no segundo andar, esteticistas fazem aplicações de máscaras calmantes, de lama e hidratantes, à base de produtos naturais. Também é possível fazer drenagem linfática e vários tipos de massagens. Conheça as propriedades dos banhos e tratamentos estéticos e informe-se sobre suas indicações. Viste as Termas de Araxá e encontre relaxamento e muita tranquilidade.
FONTE: http://www.portalaraxa.com.br/turismo/patrimoniobarreiro.php
PONTOS TURÍSTICOS DE ARAXÁ
Araxá destaca por ter características de uma cidade predominantemente turística. É um lugar repleto de belezas e lugares fascinantes. Suas famosas águas minerais, o imponente Grande Hotel e suas Termas; a sua encantadora história recheada de lendas e fatos da verdadeira alma dos sertões das Gerais; a ilustre Dona Beja que viveu, amou, e influenciou boa parte da sociedade de sua época. Essas são apenas algumas das atrações que a cidade reserva para seus visitantes. Araxá encanta e conquista a todos logo no primeiro olhar, na primeira visita. É o destino ideal para quem procura diversão, alegria, descanso e contato com a natureza.
Conheça um pouco dos principais pontos turístico de Araxá e prepare-se para arrumar as malas:
- Museu Dona Beja
- Museu Calmon Barreto
- Fundação Cultural Calmon Barreto
- Árvore dos Enforcado
- Fonte Andrade Júnior - Barreirote Dona Beja - Barreiro
Pontos Turísticos Religiosos
- Igreja Matriz de São Domingos
- Igreja Matriz de são Sebastião e Museu Sacro São Sebastião
- Santuário Nossa Senhora de Fátima
- Túmulo de Filomena
- Parque do Cristo
- Casa do Caminho
ntos Turísticos de Aventura
- Horizonte Perdido
- Serra da Canastra
- Centro de Aventuras do Barreiro
- Cachoeiras / Pedras
Pontos Turísticos Rurais
- Associação Cerrado dos Arachás
- Fazenda Santo Antônio
- Fazenda Cachoeira São João
- Fazenda Lua Bonita
-
Pousada do Arr aialítio Real
- Sítio São Paulo
- Fazenda da Mata
- Pousada Fazenda Santa Luzia
- Chácara do Orozimbo- Fazenda Asa Branc a
Fazenda Portal do Sol
- Quinta dos Lemos
FONTE: http://www.portalaraxa.com.br/turismo/turismopontos.php
- Sítio São Paulo
- Fazenda da Mata
- Pousada Fazenda Santa Luzia
- Chácara do Orozimbo- Fazenda Asa Branc a
Fazenda Portal do Sol
- Quinta dos Lemos
FONTE: http://www.portalaraxa.com.br/turismo/turismopontos.php
TURISMO DE AVENTURA
O turismo de aventura é uma modalidade que tem crescido em todo o mundo, principalmente no Brasil, onde as belezas naturais permitem a realização de diversas atividades em vários lugares do país. O que há pouco tempo era novidade, se espalhou pelo Brasil inteiro, aumentando o interesse de milhares de turistas por todo o ano. Em Minas Gerais, esta modalidade de turismo merece destaque.
Impulsionados pelas transformações no comportamento do consumidor em direção a estilos de vida mais saudáveis e também a uma sensibilidade aos assuntos ligados à preservação do meio ambiente, no que se refere na escolha das atividades de lazer e, assim, na definição dos destinos turísticos, o Turismo de Aventura se desvinculou do Eco-Turismo e tornou um grande nicho de mercado.
A palavra aventura remete a algo diferente, capaz de proporcionar a sensação de prazer, liberdade e superação pessoal, que varia de acordo com a expectativa de cada pessoa e do nível de dificuldade de cada atividade, aliando capacidade física e psicológica. Uma busca contínua do auto-conhecimento e da superação de limites. Aventurar ao interagir com a natureza, com as comunidades locais e, por fim, com os indivíduos de forma respeitosa e saudável.
E para isso, Araxá se caracteriza como um excelente local para a prática dessas atividades em virtude de sua geografia, da presença de rochas para a prática do rapel e da escalada, pelos vales para a prática do trekking, pelos morros para o voo livre, pelas estradas e montanhas para a cavalgada e o mountain bike, além das cachoeiras para se refrescar e recuperar as energias perdidas. Com tudo isso o município se firmou como um dos destinos turísticos mais completos de nosso estado. Então se você quer adrenalina, aventura ou mesmo um pouco de tranquilidade e descanso, Araxá é o lugar certo.
O Turismo de Aventura em Araxá
Como o nome da própria cidade já diz: "do lugar alto de onde primeiro se avista o sol, Araxá é uma cidade que oferece diversas opções para quem está à procura de aventura e contato com a natureza. Confira algumas das atrações turísticas de aventura que a cidade lhe oferece:
Clique nos links abaixo:
Fonte:http://www.portalaraxa.com.br/turismo/turismoaventura.php
MUSEU MUNICIPAL DONA BEJA
Em 1800, nascia na cidade de Formiga, há 245 km de Araxá, uma das mais importantes e conhecidas personagens da história da cidade, a famosa Dona Beja. Anna Jacintha de São José era filha de Maria Bernarda dos Santos e de pai desconhecido. Ainda muito pequena mudou-se para Araxá.
Desde criança, chamava atenção de todos por sua rara e admirável beleza. Apesar de ser filha de uma índia – e seu pai ser desconhecido – Dona Beja era loira e tinha lindos olhos azuis.
Com o passar do tempo tornou-se uma bela moça e apaixonou-se por um jovem fazendeiro da região. Dizem que o apelido de Dona Beja, foi dado pelo rapaz, que a comparava com a flor “beijo”. Sua beleza também atraiu a atenção de outros homens, como Ignácio Silveira da Motta, ouvidor da corte portuguesa.
Segundo conta a história, Motta teria ficado fascinado com a bela Anna Jacintha e teria a raptado da casa do avô que a criava. Durante os dois anos que ficou com a jovem, o nobre tornou-se seu amante e protetor. Muitos dizem que Dona Beja teria influenciado o amante na decisão de devolução para Minas das terras do Triângulo que, até então, tinham sido transferidas para Capitania de Goiás.
Durante o período que foi amante do ouvidor, Dona Beja conquistou prestígio junto a políticos da Corte e à nobreza da região tornando-se uma importante personalidade da região, rica, poderosa e bela.
Aos 17 anos, Anna Jacintha retorna à Araxá e encontra um ambiente agressivo e desagradável. A sociedade da época não a via como vítima, mas sim como uma mulher sedutora e de comportamento duvidoso. Era alvo de fofocas, inveja e ameaças. As mulheres a consideravam um grande risco, pois tinham receio que ela seduzisse e roubasse seus maridos, noivos ou namorados.
Ao contrário de outras mulheres comuns, Anna Jacintha tinha trânsito livre em repartições públicas, cortes de justiça e participava de movimentos políticos e de decisões que afetavam a vida da sociedade da época.
Por volta de 1830, Dona Beja construiu um sobrado na Praça da Matriz. Local privilegiado e onde se encontravam algumas das principais construções da Vila. Fora da cidade, tinha também uma chácara onde passava a maior parte do tempo. Nesta chácara, que a Sesmaria do Bebedouro denominou singelamente de “Retiro de Anna Jacintha”, ela recebia e abrigava revolucionários durante a Revolução de 1842, conflito entre as elites dominantes da época. Além disso, promovia em seus sofisticados e deslumbrantes salões famosos saraus. O local era frequentado por homens ricos e poderosos que admiravam sua beleza e fama. Tornou-se famosa, atraindo também homens de regiões distantes para conhecer seus encantos. Dona Beja escolhia seus homens a dedo e estes a cobriam de dinheiro, jóias e pedras preciosas. Conseguiu juntar considerável riqueza, transformando-se em uma das pessoas mais poderosas da região do Triângulo Mineiro.
Com o passar do tempo a beleza de Dona Beja aumentava cada vez mais. Segundo a lenda, este feito era resultado dos banhos que ela tomava diariamente na Fonte da Jumenta, atual Fonte Dona Beja. Acreditam, até hoje, que o local de água milagrosa era capaz de conceder juventude, saúde e beleza. Atualmente, a Fonte Dona Beja é um dos pontos turísticos mais procurados de Araxá devido a sua água, fonte de vigor e rejuvenescimento.
Anna Jacintha teve duas filhas. A primeira delas foi Tereza Thomázia de Jesus, que nasceu em 1819. Joana do Deus de São José foi sua segunda filha e nasceu em 1838. Suas duas filhas se casaram com homens de família importantes e influentes da cidade. Beja teve também muitos netos e netas.
Em data não muito precisa, Anna Jacintha mudou-se para Bagagem, atual Estrela do Sul, em Minas, onde acontecia uma busca por diamantes. Beja participou ativamente da vida diária da cidade e financiou a construção de uma ponte sobre o Rio Bagagem.
Anna Jacintha morreu em Bagagem, em 1873, aos 73 anos. Antes de morrer passou um tempo reclusa, pensando e meditando sobre a sua vida.
Foi uma mulher que viveu à frente de seu tempo, sem se importar com as regras impostas pela sociedade. Foi e continua sendo um mito fascinante não só na cidade de Araxá, mas em todo o país.
A curiosidade e o fascínio pela vida dessa famosa mulher renderam diversas homenagens como livros, novela e até enredo de escola de samba.
>> Em 1986, na extinta Rede Manchete, foi exibida a telenovela “Dona Beija”. Escrita por Wilson Aguiar Filho, dirigida por Herval Rossano e protagonizada por Maitê Proença e Gracindo Jr, a novela teve 89 capítulos e foi exibida entre 7 de abril a 11 de julho. Chegou a ser reprisada pela emissora.
>> Em 1999 a Escola de Samba Beija Flor de Nilópolis fez uma homenagem a cidade de Araxá e Dona Beja com o enredo “Araxá – Lugar alto onde primeiro se avista o sol”, com autoria de Wilsinho Paz e Noel Costa e interpretado por Neguinho da Beija – Flor. Neste ano a Escola classificou-se em segundo lugar no Grupo Especial.
>> Na literatura destacam-se os livros:
A vida em flor de Dona Beja, de Agripa Vasconcelos.
Araxá – da maloca ao Palácio, de Waldir Costa.
Dona Beja, a feiticeira de Araxá, de Thomás Leonardo.
FONTE: http://www.portalaraxa.com.br/turismo/patrimoniodonabeja.php
MUSEU CALMON BARRETO
Calmon Barreto nasceu em Araxá em 1909. Filho de Anníbal Barreto e Alfonsina de Sá Carvalho passou praticamente toda a infância na Fazendo Garimpo de Ouro, de propriedade de sua família. Seu pai era criador de cavalos, gado bovino e dedicava-se também à agricultura. Com os filhos crescendo, o pai de Calmon optou por fixar residência na cidade.
Logo cedo, Calmon descobriu seu interesse pelas artes plásticas. As brincadeiras com a família e com as outras crianças logo foram substituídas pelo seu envolvimento e curiosidade sobre a arte. Estudou no Colégio Delfim Moreira, em Araxá, mas foi nas escolas Nossa Senhora Auxiliador e Instituto Brasil que seu interesse pelo desenho foi despertado.
Sua vida no mundo das artes iniciou com o artista baiano Pedro Leopoldo, com quem fazia afrescos em Araxá.
Ainda muito jovem, com 11 anos de idade, foi morar no Rio de Janeiro para estudar e fazer carreira. Começou a trabalhar na Casa da Moeda como gravador. Lá, iniciou seus primeiros estudos de arte e aprendeu a técnica do desenho e da gravura em aço. Aos 14 anos, matriculou-se na Escola Nacional de Belas Artes onde aprimorou suas técnicas em desenho e escultura.
Estudou muito, buscando sempre aperfeiçoar sua técnica. Depois de obter premiações preliminares do Salão Nacional de Belas Artes, em 1929, venceu um concurso que lhe rendeu como prêmio uma viagem para Europa, um dos seus maiores desejos. Durante dois anos, pode usufruir de uma bolsa de estudos, frequentar diversos cursos, aperfeiçoar sua técnica em pintura, conheceu museus e exposições e se aprofundou na escola européia.
Depois da proveitosa e prazerosa estadia na Europa, Calmon retorna ao Rio de Janeiro, e é nomeado gravador –mestre da Casa da Moeda, onde criou uma série, chamada moedas vicentinas, que tiveram circulação em todo o país. Pouco tempo depois, deixa este cargo e passa a colaborar com as principais revistas e jornais do Rio, onde criou mais de 1.500 ilustrações para contos, crônicas e livros.
Em 1942, retorna a Escola Nacional de Belas Artes como professor de Desenho de Modelo Vivo. Durante quatro anos assumiu a Direção da Escola. Em 1951, defende sua tese para a cadeira de Anatomia e Fisiologia Artística, tornando-se professor titular. Aposenta-se em 1967.
Ainda na década de 60 chegou a morar em Cabo Frio por um período, onde pintou centenas de paisagens marinhas.
Entre 1967 e 1968, logo após se aposentar, Calmon retornou a sua cidade Natal, Araxá, onde teve uma participação intensa no desenvolvimento cultural da cidade. Produziu inúmeras obras seguindo os temas da história local e da paisagem regional. Embora estudasse há muito tempo, apenas após sua aposentadoria Calmon dedicou-se mais à pintura. Criou uma série de pinturas de grande porte relativas à história da criação da cidade. Fez painéis de temáticas variadas e esculpiu grandes blocos de mármore e de outras pedras.
Calmon Barreto também se aventurou no mundo da literatura. Escreveu, dentre outros, o livro Araticum – Histórias de Calmon Barreto, publicado em 1989. Nos jornais locais publicou muitos contos, crônicas e artigos. Suas obras literárias lhe garantiram cadeira cativa na Academia Araxaense de Letras.
Em 1984, a cidade de Araxá lhe fez uma homenagem criando a Fundação Cultural Calmon Barreto, uma entidade de direito público, sem fins lucrativos, que tem como objetivo promover, apoiar e incentivar as manifestações culturais do município, além de preservar o patrimônio histórico e artístico da cidade. Além de fundador, patrono, amigo e colaborador da Fundação, Calmon Barreto cedeu muitas de suas obras e direitos autorais para reproduções e idealizou e dirigiu o seu Primeiro Salão de Artes Plásticas de Araxá.
Sobre sua vida pessoal sabe-se que foi casado com Felícitas Meyer Beer, mas depois se divorciou sem ter filhos.
O artista plástico faleceu no dia 09 de junho de 1994, em Araxá, aos 85 anos de idade.
Em 1996, foi criado o Museu Calmon Barreto em Araxá. O maior museu brasileiro que reúne obras de um único artista. O local abriga e divulga diversas obras de seu imenso acervo. Visitar este museu é uma ótima opção de passeio para os turistas que estão visitando a cidade.
FONTE: http://www.portalaraxa.com.br/turismo/patrimoniocalmon.php
TURISMO RELIGIOSO
TURISMO SACRO - RELIGIOSO
Segundo a Embratur, um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas da Universidade de São Paulo, mostra que aproximadamente 15 milhões de brasileiros viajam anualmente em busca de lugares e templos religiosos.
O Turismo Sacro-Religioso em Araxá
Araxá oferece a seus visitantes uma diversificada infra-estrutura ligada às questões espirituais e religiosas. Na cidade, o turista conhece diversos espaços religiosos e igrejas centenárias com estilos que passam do gótico ao barroco e que abrigam imagens sacras feitas por grandes artistas e que são simbolo da religiosidade do povo araxaense.
No roteiro religioso, o turista não pode deixar de incluir a Igreja de São Sebastião, a Igreja Matriz, o Parque do Cristo, Igreja de Santa Rita, Capela Filomena, Igreja Nossa Senhora de Fátima entre muitas outras igrejas e capelas que também merecem ser visitadas.
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Fonte: http://www.portalaraxa.com.br/turismo/turismosacro.php
TURISMO RURAL
Além do turismo de aventura, outra modalidade tem se consolidado a cada dia, despertando a curiosidade e a procura de muitos turistas. O Turismo Rural é uma atividade desenvolvida no campo, comprometida com a atividade produtiva e que agrega valor a produtos e serviços resgatando o patrimônio natural e cultural da comunidade.
Conhecer o dia-a-dia das fazendas e sítios, provar os deliciosos quitutes da culinária caipira, tomar o leite fresquinho direto da vaca, contemplar as belas paisagens de montanhas e cachoeiras, fazer passeios a cavalo e sentir o cheirinho da lenha queimando no fogo apenas alguns dos principais atrativos desta modalidade de turismo.
No Brasil, os destinos mais procurados em Minas Gerais e Rio de Janeiro. O interior mineiro revela muitas surpresas. As famosas fazendas centenárias se transformaram em hotéis fazenda para se adequar e receber de forma confortável e aconchegante turistas de todo o passeio.
O Turismo Rural em Araxá
Apesar de ser uma atividade relativamente nova, o turismo rural tem se destacado na cidade. A região possui inúmeros rios, serras e matas com grande potencial turístico. Antigas fazendas com sedes coloniais, cachoeiras, trilhas, lagos e ribeirões fazem de Araxá uma cidade com um turismo rico e diversificado.
Em Araxá o turista pode conhecer além da pecuária tradicional, a produto de rosas, lavouras de café, milho, batata, criação de animais exóticos como javali, criação de gado leiteiro como o Jersey, o Holandês e o Mestiço; gado próprio para corte; e alambiques artesanais e industrializados.
Associção dos Cerrados dos Arachás
Recentemente, foi criada em Araxá uma Associação que busca transformar o turismo rural em um complemento de atividades, rendimentos e realização pessoal para os turistas. A Associação Cerrados dos Arachás foi criada a partir da união de um grupo de pessoas rurais que idealizou levar aos turistas a oportunidade de conhecer e vivenciar os encantos de uma vida rural.
No escritório da Associação, os turistas podem fazer reservas em pousadas rurais e agendar passeios nas propriedades. Além disso, é possível conhecer a rotina dos produtores, ver de perto a ordenha de vacas, a criação de animais exóticos, apreciar o processo dos alambiques e saborear as delícias dos restaurantes rurais. Para os mais radicais, estão disponíveis atividades como rapel, tirolesa e rampa de vôo livre. Outras opções de passeio são pesque-pagues, cavalgadas, conhecer lindas cachoeiras, caminhadas ecológicas e muito mais.
Contato:
Av. Getulio Vargas,365 - Centro
Telefone:
Veja alguns associados:
- Fazenda Santo Antônio
- Fazenda Cachoeira São João
- Sítio São Paulo
- Fazenda da Mata
- Fazenda Santa Luzia
- Chácara do Orozimbo
- Fazenda Asa Branca
- Hotel Fazenda Portal do Sol
- Quinta dos Lemos
- Fazenda Lua Bonita
- Pousada do Arraial
- Sítio Real
FONTE: http://www.portalaraxa.com.br/turismo/turismorural.php
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